A Lei dos Griôs e Mestres de Tradição Oral do Brasil foi tema de uma reunião de trabalho hoje em Quito, com a equipe da Secretaria de Educação Superior, Ciência e Tecnologia do Equador.
O governo equatoriano está elaborando um projeto de lei que incorpora as culturas tradicionais como parte de um novo modelo de gestão do conhecimento, considerando a tradição oral como elemento científico e tecnológico na construção do bem comum e do bem-viver (“sumaq – kausay”), e a Lei Griô inspira este processo de diálogo e intercâmbio político e cultural entre nossos países e nossos povos.
Na quarta-feira, faço uma apresentação e histórico da Lei Griô para gestores, especialistas e pesquisadores de várias partes do mundo que estarão reunidos no seminário internacional “Los conocimientos tradicionales, recursos geneticos asociados y biocomercio como herramientas para el desarrollo sostenible, justo e equitativo en busqueda del buen vivir” (Sumak – Kawsay)”
Estou no Equador a convite do coletivo Tranvia Cero, que está realizando um encontro internacional de arte comunitária, onde amanhã acontece uma mesa de avaliação do I Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária em La Paz. Mas não poderia deixar passar esta oportunidade de disseminar e angariar apoios para a Lei Griô neste momento importante que vivemos no Brasil.